O Super Fedora 40 chegou, para fazer você querer instalá-lo no seu computador!
O Fedora 40 chegou (lançado em 23 de abril) repleto de inovações, algo que já se tornou regra quando o assunto é Fedora, pois ele que dita as tendências do mundo Linux nos últimos anos, com a benção da Red Hat é claro. Primeiro o Fedora implanta o Wayland, Btrfs, Systemd, Faltpaks e depois as demais distros vêm seguindo o padrão (com exceção de algumas é claro).
Testar o Fedora na versão 40, confesso que é um grande marco para mim, pois comecei nessa distro na versão 21, e o Fedora foi a primeira distro que me aventurei quando quis tirar as rodinhas da bicicleta no mundo Linux. E foi graças ao Fedora que eu comecei o Rikerlinux, tanto o Blog para traduzir o que eu fazia no sistema, tutoriais que só encontrava em inglês e depois o canal.
E eu gosto muito do Fedora, porque ele vem quase “pronto” pro meu uso, e quando falta algo, basta eu dar alguns comandos, como por exemplo o comando @virtualization, que instala tudo que eu preciso para virtualizar um sistema. E fora esse comando, eu terei um módulo inteiro do Fedora no meu curso de Linux, com diversas para usar o sistema.
Fora o gnome 46, que por si só já é repleto de novidades (inclusive mostrei melhor na review que fiz no Youtube), o Fedora trouxe diversas novidades, e dentre elas softwares em nova versão:
- O podman chegou na versão 5;
- ROCm na versão 6;
- Kernel Linux na versão 6.8;
- Stratis na versão 3.6;
Agora existe uma imagem inicializável disponível do Fedora IoT, o Fedora para internet das coisas, que pode se adequar melhor aos seus ambientes e ecossistema, permitindo uma adoção mais ampla.
Além disso o módulo PAM para autenticar banco de dados db, que foi construído para BerkeleyDB, foi substituído pelo GDBM, pois o BerkeleyDB não é mais de código aberto.
O podman chegou na versão 5 recebendo um isolamento das ligações maior no sistema, para garantir melhor usabilidade, e ele já vem instalado e integrado no Fedora, prontinho pra você criar contêineres.
E para os que usam AMD GPU (como é o meu caso) o ROCm veio para a versão 6 recebendo várias correções de bugs e aprimoramentos, que devem ajudar a rodar o Davinci Resolve bem melhor no Fedora, sem precisar recorrer a Driver proprietário.
Além disso Stratis chegou na versão 3.6 trazendo uma série de melhorias, correções de bugs e mudanças de limpeza. E para quem não sabe ao contrário do ZFS e do Btrfs, os componentes Stratis funcionam apenas no espaço do usuário, e eles não requerem o carregamento de módulos específicos do kernel, não sendo um sistema de arquivos em nível de usuário.
E se você for fazer um download no Fedora 40 pelo terminal pelo wget, agora o comando será wget2, pois esse é o sucessor do antigo wget.
E essa versão adotou o stable-ssid
para atribuir endereços MAC individuais e estáveis nas conexões Wi-Fi no NetworkManager, melhorarando a privacidade do usuário sem comprometer a estabilidade da rede.
O Fedora 40 traz o Kernel Linux na versão 6.8 com diversos recursos para melhor desempenho e economia energética tanto para os donos de processadores AMD, como Intel.
E se quiser saber mais sobre essa versão do Fedora 40, acompanha a review completa que fiz no canal Rikerlinux no Youtube.
Thanks for breaking this down into easy-to-understand terms.